Em redor do ciclóstomo se reuniu, outra vez, a confraria e pela segunda ágape, este ano. Nunca tal eu bisara, no mesmo ano, que o bicho é raro e caro, não convindo abusar da especialidade. Vinha o pão bem torrado e o arroz branco solto, como deve. O Vinhão de Ponte do Lima voltou à mesa, para nosso conforto gustativo, embora também houvesse maduro e duriense, para quem não fosse à bola com o Verde. Alguns o guardaram para depois acompanhar um estrela (queijo) de Mangualde, babão e no ponto, à sobremesa.
Entre especialistas de educação, maioritários à mesa, se falou de ministros, quase naturalmente. Eleito príncipe, foi José Augusto Seabra (1937-2004), surpreendentemente destacado. Ainda que, zoologicamente, Grilo e Carneiro tivessem colhido alguns votos positivos. Como pior, Couto dos Santos venceu o desprimor, por unanimidade absoluta e confirmada. Que era um tosco - diziam, ainda que por outras palavras.
Para aconchego final, e depois do café, veio a fafense bagaceira, velhíssima e macia, que C. S. guarda na frasqueira, com acrisolado e merecido respeito. Mas que dá a provar aos amigos, em circunstâncias muito especiais...
Pensei pelo que ouço nas notícias, que este ano não houvesse lampreia.
ResponderEliminarSerá que o segundo banquete ainda é ágape?
Que designação tem essa bagaceira de Fafe? Pelos encómios fiquei curioso.
Da generosidade da safra deste ano não tenho razão de queixa.
EliminarCom largueza poética, o termo é repetível, como banquete de confraternização de amigos.
Quanto à dita é sem marca, por ser de lavra particular.