Há quem confie na providência divina... Quem desconfie e, como antigamente, deixe pios legados eternos de missas a serem rezadas pela sua alma e em desconto dos pecados. Os homens práticos e ricos, hoje em dia, deixam fundações. Para tratar da saúde dos seus semelhantes, menos abonados em dinheiro. Para os elevar do seu nível rasteiro e para que fruam de uma cultura mais vasta e cosmopolita. Normalmente, dão a essas fundações o seu nome, na perpétua ânsia de eternidade que é a vaidade (perdoável) de cada ser humano.
De Calouste Gulbenkian (1869-1955), passam 150 anos, amanhã, sobre o seu nascimento. Ele que foi o outro, o grande e eterno ministro da Cultura, em Portugal...
Ainda há quem por aí escreva que não gostava de "nós". Eu, pela parte que me toca, só posso agradecer o facto de Porugal/Lisboa lhe ter caído nas graças, por todo o prazer de acesso a Cultura que a Fundação nos tem proporcionado e proporciona ainda hoje.
ResponderEliminarBom dia
É de todo improvável que não apreciasse o país, nem os portugueses... Muito embora Azeredo Perdigão tenha contribuído, decisivamente, para seu agrado e confiança.
EliminarBom dia.
Refere-se a dois grandes HOMENS.
ResponderEliminarO 2º ainda inaugurou uma exposição minha e iniciou vários trabalhos meus para serem adquiridos pela Fundação !
Grande abraço.
Afortunado foi, meu caro João Menéres.
EliminarEra também um grande Senhor!
Bom fim-de-semana.
E depois também há quem se dê ao trabalho de partilhar, de divulgar coisas interessantes ... quase devotamente.
ResponderEliminarVejo na partilha a grande arma da Internet.
Bem-haja.
Seria imperdoável que não o lembrasse, nesta data.
EliminarFoi um gosto.
Gostei da ideia de ele ter sido um Ministro da Cultura "alternativo". Bom dia!
ResponderEliminarNa prática, assim foi..:-)
EliminarBom fim-de-semana.
Ainda me recordo dessa época em que Azeredo Perdigão e a sua esposa Madalena Perdigão, com a equipa de programadores, fizeram da Fundação o espaço perfeito de se navegar na Cultura, numa época em que a mesma era olhada como subversiva pelo regime então vigente.
ResponderEliminarHoje em dia a liberdade de estar e usufruir daquele local é bem diferente.
Boa tarde!
Foi, realmente, um casal exemplar na segunda metade do séc. XX português, quanto à Cultura, em geral. O regime tinha obrigatoriamente que respeitá-los, mesmo sabendo que Azeredo Perdigão fora, com outros, fundador do grupo democrático da "Seara Nova", o que já não era pouco, naqueles tempos...
EliminarUm bom resto de tarde.
Fez muito pela cultura em Portugal. Permitiu que muitos portugueses
ResponderEliminartivessem a oportunidade de se interessarem pelas mais variadas artes.
Ainda bem que aqui o recordou! Bom fim de semana.
Era-me quase obrigatório lembrá-lo, pelo quanto da sua "herança" tenho aproveitado e me tenho enriquecido, culturalmente.
EliminarUma boa noite.