Saborear a injustiça.
A injustiça é um amargor que reforça o gosto pela solidão, desperta o apetite da separação e da singularidade, abre caminho no espírito, às suas vias mais profundas, que conduzem ao único e ao inacessível.
Paul Valéry (1871-1945), in Oeuvres II, pg. 490 (La Pléiade, 1960).
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