Tenho de admitir que é uma insuficiência minha. Fruto, talvez, da impaciência juvenil e dialogante que não me abrandou com os anos.
Mas tenho de confessar, humildemente, que fico possesso quando cumprimento alguém e esse alguém me não responde. Não dou sequer o benefício da dúvida de essa pessoa não ter dado por isso, ou de estar distraída. E, nos metros seguintes do andar, vou a rosnar os piores insultos...
Mas a meu favor pesa que prezo a atenção de cada ser vivo a tudo que os outros lhe manifestam. A diligência, as prioridades e a boa educação. Que não perdoaria a mim mesmo, inevitavelmente.
Esta omissão ou demora desatenta dos outros, nos mais diversos aspectos, sejam eles quais forem, colhe em mim o mesmo desagrado humano. Talvez porque tenho um critério pessoal daquilo que é essencial e do que são as frioleiras subjetivas e secundárias, até no trato humano.
E é por aqui que se apascentam, também, com respeito ou ternura, as afinidades mais sólidas.
E é por aqui que se apascentam, também, com respeito ou ternura, as afinidades mais sólidas.
Eu venho constatando, talvez por estar cada vez mais velha,
ResponderEliminarque me tratam com muita delicadeza. Pago na mesma moeda e
é sempre gratificante a boa educação e, muitas vezes, um sorriso.
As afinidades, são sempre muito estimulantes,e a mim fazem-me
sentir menos só. Boa noite.
Não posso acompanhá-la, no que a mim se refere, na sua primeira frase, mas também não me posso queixar de muitas desconsiderações - só algumas e poucas.
EliminarCreio que é tudo uma questão de sensibilidades, os desencontros, e também, em muitos casos de desatenção, a pressa e a superficialidade dos seres humanos, muito centrados no seu umbigo e rasteiros a ver os outros.
Uma boa semana, Maria Frannco.