terça-feira, 4 de setembro de 2018

Freud, Eça, ambições, fogos e património - uma outra miscelânea...


Os Pêerres, todos eles, é suposto dizerem qualquer coisa, mesmo que circunstancial, quando um grande incêndio nacional lhes bate à porta. Não fugiu à regra o PR brasileiro, com gel, e cagança hipócrita, ao pronunciar-se sobre a tragédia que, lambeu pelas chamas, uma considerável parte do Património do nosso País Irmão, no Rio de Janeiro.
Em tom menor, e medíocre como é habitual, dei hoje pelo Eusebiozinho (vide Os Maias) nacional, que escreve, com barba por fazer, no jornal Público, às terças, quintas e sábados, a desafiar o nosso mais ocupado e frenético diplomata, sobre o tema candente (?) da recondução ou não, da nossa inefável PGR, joaninha. A ver se o embaixador lhe resiste... Ao bochechudo.*
O processo é corriqueiro e muito conhecido. Desinquietar os famosos, para ganhar espaço e visibilidade. Até o nosso eterno e putativo Nobel adiado o usou, nas suas primícias juvenis. Ao desinquietar Vergílio Ferreira. Que não lhe ligou peva, acertadamente.
(Abstenho-me, naturalmente, de citar os nomes dos peões de brega...)

* Em tempo (7/9/2018): o Embaixador não resistiu...

3 comentários:

  1. Nunca me tinha passado essa ideia pela cabeça: alguém promover-se pendurado no inefável diplomata... Isso mostra quão provincianos somos todos - é que, mesmo sendo meu quase conterrâneo, acho que a aura dele não se projeta muito para além dos muros da Bobadela! (E isso não é dizer pouco, note: é andar pelas páginas do Público e do Diário de Notícias, pelos entrefolhos da SIC ou pelas mesas do Procópio).

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    1. Uma nota: não faço ideia do que é o Procópio. Foi só por achar o nome engraçado.

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    2. O Procópio já foi mais "in", sobretudo nos anos 70. Estive lá 2 ou 3 vezes: servia uns bons bifes... Creio que o nome lhe foi dado por um grupo de alfacinhas afrancesados, em homenagem pobre ao setecentista "Procope" parisiense.
      Quanto ao nosso bochechudo, vai-se pendurando em quem pode, para tentar ser visto. Aqui, há tempos, tentou pendurar-se no Louçã que, por sinal, é bem alto... Desta vez foram as necessidades.

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