sábado, 25 de julho de 2015

Cafés em equação


Vou-me habituando, sofrivelmente, ao sabor acre da torra à espanhola, dos cafés Delta. Dizia-me o Fernando Costa, da Nicola, que o sr. Nabeiro mandava fazer assim para conquistar o mercado da Andaluzia. E parece que o conseguiu...
Na esplanada outrabandista, cheira a erva cortada e aos sabores da manhã. Defronte, tenho a pequena rampa verde humedecida, do lado direito, ouço, amortecidos, os ruidos do Mercado que se vai enchendo de fregueses, pouco a pouco.
A princípio, foi o Sical, que se comprava lá para casa, e que ainda hoje frequento e gosto. Mas a minha mais longa fidelidade terá sido com o Nicola (metade Arábica, metade Robusta), com aquele aroma inconfundível de torra portuguesa equilibrada. Anos e anos foi o nosso preferido, até que, por razões objectivas e de proximidade, optei pelo Lote Presidente, da Carioca. Que tem as mesmas percentagens do Nicola, embora de torra mais acentuada.
Na esplanada, apago o cigarro e regresso. Ainda agora, na boca, o travo amargo do Delta...

3 comentários:

  1. Em casa, uso dois: Delta Timor e Nicola Suave, consoante as pessoas e a hora do dia.
    Durante anos usei o lote da Casa Chinesa, da Cafeira; depois, lote Cardeal da Casa Pereira e mais tarde, tb por razões de proximidade o lote Mariazinha, da Mariazinha. Estes eram todos moinhos na altura. Agora compro no super.

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  2. Já cá canta um café Delta. :)
    Bom dia!

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  3. No nosso caso, foi um café de interior, doméstico, lote "Presidente". Também moido, mas na altura da compra, da semana que hoje finda.
    Bom dia!

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