É minha convicção profunda que uma parte dos agentes de Justiça, portugueses, estão apostados numa vertiginosa escalada justicialista, estrategicamente baseada mais no aparato mediático do que em resultados concretos, úteis e objectivos da sua actividade. De há uns anos a esta parte, sobretudo.
No sentido de reabilitar a sua imagem muito degradada, aos olhos da opinião pública mais atenta e consciente, mas também num esforço estratégico e corporativo de garantir os seus privilégios e manter a sua imunidade perante os outros poderes da República.
Algo se tem que fazer porque todos os poderes têm de ser avaliados: uns são-no pelo voto; este não sei como há de ser, mas tem de o ser.
ResponderEliminarÉ uma das fragilidades da Democracia, acentuada nas épocas em que os princípios e a ética vão faltando. Nenhum classe tem o apanágio da infalibilidade, nem pode estar acima de qualquer suspeita ou fora de controlo democrático. Mas é o que acontece hoje, pelo menos por cá... Esquecemo-nos por exemplo dos juízes dos Plenários, nos tempos da Ditadura, que eram tudo menos isentos e justos.
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