Conheci alguém que se sentava, ao fim da tarde, num banco de madeira, a contemplar, com delícia provável, o progresso da Natureza e o resultado do seu trabalho, na pequena horta familiar. E, vê-lo assim em contemplação silenciosa e feliz, fazia-me recordar a velha fotografia emblemática de Alexandre Herculano, em Vale de Lobos, derreado aparentemente, e sentado num cesto vindimeiro, em abandono relaxante, depois do trabalho agrícola. Convém lembrar que o nosso grande historiador produzia, na sua quinta, o melhor azeite português, na altura.
A Norte, no minifúndio secular, o meu quintal de infância era minúsculo: couves tronchas, alguns tomates, ameixas vermelhas deliciosas que, quando a árvore secou, foram substituidas por limões (...fruto de inverno/ por onde passa/ o verão.), escassas alfaces tenras, porque o terreno era muito limitado, embora fosse tratado com zelo exemplar por minha Mãe e pela sacrificada Maria.
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ResponderEliminarMaravilha!
ResponderEliminarUm dia destes vou mostrar dois pimentinhos vermelhos. :)
Pois são!...
EliminarAvance, MR.
Bom dia!
Bem bonitos!
ResponderEliminarE também já vi os pimentos da MR:) lá no Prosimetron:)
Bom dia:)
Dão gosto ver..:-)
EliminarBom dia!
Uma hortinha de respeito e encantadora! Parabéns!
ResponderEliminarBoa tarde!
Uma hortinha de respeito e encantadora! Parabéns!
ResponderEliminarBoa tarde!
Obrigado. Atendendo ao espaço, é bem aproveitada..:-)
EliminarBoa noite!