É altamente discutível, hoje em dia, a política comercial filatélica de muitos países europeus, no tocante às emissões de selos. Quer pela quantidade abusiva, quer também pela discricionalidade dos motivos. Os Correios portugueses, recentemente, chegaram à arbitrariedade de permitir que um qualquer cidadão, apresentando uma fotografia sua e efectuando um determinado pagamento, pudesse mandar emitir selos com a sua imagem!... É o que se chama ver curto. Deste modo, a colecção de selos de Portugal, teoricamente, pode ser infinita. E isto desencoraja qualquer coleccionador responsável. Os CTT poderão ganhar muito hoje, mas irão registar muito menos, no futuro.
É oportuno lembrar a inteligente estratégia de alguns pequenos Estados europeus: Mónaco, S. Marino, Liechtenstein, Andorra... Que, pela sua pequena população, faziam tiragens reduzidas e de cuidadoso grafismo, muito apetecidas e compradas pelos coleccionadores, arrecadando assim, os Correios, boas receitas e divisas. O Vaticano é outro bom exemplo de uma avisada política filatélica, nas emissões. Daí, reproduzirmos, em imagem, 6 selos das emissões iniciais (1867-1868) dos Estados da Igreja e um segundo conjunto já do Vaticano. Um reparo para os últimos 3 selos que têm como motivo pinturas de Sandro Botticelli.
O grafismo não é por aí além, mesmo os Botticelli.
ResponderEliminarBom dia!
Dos pequenos Estados, os selos mais bonitos são os do Mónaco: influência francesa e muitos a talhe doce...
EliminarBom dia!