sexta-feira, 3 de julho de 2015

Reflexões bem dispostas acerca de um quadro


É frequente que os escritores, e não só os portugueses, ao serem fotografados, escolham como cenário de fundo os seus livros. E o observador atento não deixará de constatar uma de duas hipóteses: as estantes arrumadas ou a desordem dos livros, nas estantes.
Diz-se que Beethoven guardava tudo, nada deitava fora. Assim foi fácil que, depois da sua morte em Viena, o seu acervo (cartas, apontamentos, pautas de música, esboços...) pudesse regressar a Bona e conservar-se quase integralmente. O que facilita a qualquer estudioso ou biógrafo, ainda hoje, documentar-se bem sobre o grande compositor.
Em abono deste modo de ser de Beethoven, é amplamente comprovativo do facto o retrato que Carl Schloesser dele fez, por volta de 1890, e que encima este poste.

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