Dos cerca de três dezenas de telhados, mais baixos, que vejo e alcanço da varanda a leste, apenas quatro me parecem ter painéis solares. E, tirando duas manchas, mais densas, de verde, o horizonte do meu olhar acolhe apenas mais algumas, raras, árvores esparsas, entre elas, duas palmeiras isoladas.
Quando, há anos, li que Portugal possuía, proporcionalmente, uma das maiores manchas florestais da Europa, pasmei. HMJ não acreditou. Mas é verdade. Entretanto começou ela a ler, com algum entusiasmo, o "Portugal Económico" (1902), em que Anselmo de Andrade (1844-1928) defende a tese de que Portugal não é assim tão pobrezinho, aproveita é mal os recursos naturais.
Na sua despedida de docente, no Porto, Alexandre Quintanilha (1945) recebeu dos seus alunos, um pequeno, mas grato, recado manuscrito, que dizia assim: "Professor, obrigado por nos ajudar a distinguir o verdadeiro do óbvio".
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