domingo, 12 de julho de 2015

Pinacoteca Pessoal 98


Rigoroso realismo de traço, técnica apurada, notável sobriedade linear e uma claridade geométrica e solar definem, de algum modo, os quadros singulares do italiano Antonio Donghi (1897-1963), pintor cuja obra conheci há muito pouco tempo. Mas que me despertou imediata simpatia estética e admiração. Há, na minha opinião modesta, um tímido surrealismo que o aproxima, ainda que ligeiramente, de Magritte, mas também da metafísica pictórica de um Chirico, mais rigorosa, em Donghi, pela claridade que ilumina as suas telas.
Um Auto-retrato, de 1942, encima o presente poste. Bem como o quadro Carnaval (1923) e um retrato de jovem, sentada, no Café (1932), que completam esta pequena mostra, que aqui deixo, em partilha cúmplice.


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