domingo, 26 de julho de 2015

A cada um, a sua biblioteca


10 comentários:

  1. Pacheco Pereira no seu melhor.
    A quantidade, nos quilómetros de livros, nos quilómetros de palavras, nos quilómetros de ideias feitas.
    E a adesão a tudo o que é o mundo da liberdade capitalista, os blogues, oTED, a SIC...
    Rima, no caso dele, com vaidade. Tem muitos livros. E depois?
    A qualidade conta pouco.

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    1. A vaidade, e creio que o A. C. até já o referiu, em doses equilibradas, pode ser salutar.
      Eu creio que é mais o orgulho, que o faz falar, assim, da sua biblioteca. Que, por sua vez e pelos arquivos que possui, lhe permitiu abordar e ir escrevendo a biografia de Cunhal - que eu não li, e por isso não sei avaliar. Ou seja, essa acumulação de material pessoal, tem-lhe permitido fazer obra para o exterior e para os outros, partilhando conhecimento. Não me parece despiciendo, o facto.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Peço um pouco de indulgência. Ao contrário de outros odiozinhos pessoais - Piaf, Amália, Henrique, o Navegador - este Pacheco Pereira de cada vez me parece pessoa mais detestável. Admito que não sou isento na apreciação. A vaidade parece-me odiosa (a sério que eu disse quem pode ser salutar? Estaria a falar da Vaidade, e não da vaidade?), o orgulho guarda-se dentro de nós.
      Quanto à biografia de Cunhal, o que sei eu dessa gente? Era um miúdo quando ele, e o jovem ignorante Pacheco, tentaram fazer de Portugal um país comunista.

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    4. A cada um, os seus ódios de estimação..:-)
      Creio que a sua observação sobre a vantagem de uma vaidade equilibrada terá sido feita a propósito de um poste que fiz, em que eu falava sobre a desproporção entre as visitas e os comentários que apareciam. E o grande silêncio habitual.
      Entre a ideologia de Cunhal e o comunismo (?) juvenil de P. P., vai uma distância abissal. Aliás, o PCP (ml) tinha como "Sócios-fundadores" o Vilaverde Cabral e o Espada, e, a Norte, Pacheco Pereira. Os percursos políticos deles, depois, são claríssimos quanto à "devoção e pureza" do seu "comunismo" infanto-juvenil... Mas não são casos únicos. Veja-se Barroso, Jorge Coelho, por exemplo.
      Creio que é Zita Duarte que o conta, a inscrição de P. P. no PCP, pedida por ele, foi recusada pela direcção do PCP. Eu compreendo, perfeitamente, porquê.
      Grande parte dos políticos e grande das pessoas que pensam politicamente, em Portugal, situam-se vagamente. Até porque lhes é conveniente, assim.
      Uma boa semana!

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    5. Errata:
      onde está "Zita Duarte", deve ler-se - Zita Seabra;
      em vez de "e grande das pessoas", devia ser - grande parte das pessoas.

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    6. Gostei muito da sua expressão "situam-se vagamente". É bem mais subtil do que epíteto que costumo usar com PP, "consoante, muda", aproveitando a sua (dele) militância contra o Acordo Ortográfico.

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    7. Obrigado, às vezes, acerto...

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  2. Pacheco Pereira não me parece um homem assim tão vaidoso. Há por aí muitos que fazem menos que ele e são bem mais vaidosos. A mim parece-me que está a fazer um trabalho válido, quando colecciona, procura, junta, livros, documentos e afins e os disponibiliza para consulta.
    Mas, enfim, cada um tem as suas simpatias e antipatias e temos que respeitar. Eu simpatizo com José Pacheco Pereira.

    Bom dia:)

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    1. Não podemos agradar a todos, o que é até um bom sinal de que não somos uns "bananas"..:-)
      Também avalio, positiva e meritoriamente, a actividade de P. P., na preocupação de preservar a história de todos nós. Além disso, as suas reflexões são, muitas vezes, um estímulo para eu próprio me situar.
      Apesar da temperatura, alta, que preveem para a sua zona, desejo-lhe, também, um bom dia.

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