sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Filatelia XCIV


Oriundas, muitas vezes, de arquivos comerciais de empresas já desaparecidas, estas cartas têm, normalmente, muita procura, por parte de filatelistas que se dedicam à temática  da marcofilia. O seu interesse aumenta consoante o percurso da missiva e os carimbos que ostenta, bem como a forma como foram franqueadas.
Na imagem, podem ver-se uma carta do voo inaugural Lisboa /Bolama (Guiné-Bissau), da Pan American Airways, outra da Linha Aérea Imperial, no seu primeiro voo Angola (Luanda)/Lisboa, efectuado a 14/1/47, e finalmente o envelope de uma firma portuguesa do Porto, para Birmingham, endereçada à Austin Motor Company, por correio aéreo.
Não tendo a raridade das cartas pré-filatélicas, não deixam de ser interessantes, também por serem todas de Correio Aéreo.

4 comentários:

  1. Sou colecionador (hoje mais ajuntador) de material circulado em que os selos são um elemento, como o são carimbos, etiquetas e outras indicações. Todos eles conjugados prestam informações únicas.

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    1. Estou inteiramente de acordo. Às vezes, o historial de uma carta é o mais interessante.

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  2. E o que era a Linha Aérea Imperial?

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    1. A sua origem parte da aviação militar portuguesa e terá sido programada, por volta de 1946, pelo então tenente-coronel da Força Aérea, Humberto Delgado.
      Destinava-se a cobrir o percurso de transporte aéreo das colónias africanas portugueses, tendo como ponto limite Moçambique.

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