domingo, 24 de agosto de 2014

Idiotismos 27


Numa altura de internacionalismos, ou de veneração atenta e obrigada a americanismos serôdios, tenho por vezes a tentação modesta, mas irresistível, de aportuguesar, mesmo que por ironia provocatória, alguns modismos parolos usados por muitos CEO lusos, num dialecto provinciano novo-rico e grotesco, mas também por muita da classe, dita intelectual, e que se julga vivida e modernaça, do nosso pequeno burgo pequenino e europeu. Que lhes faça bom proveito!
Daí a minha cunhagem inocente e ingénua, que fiz de feicebuque (Facebook, para quem não perceba) e, ainda mais forçada, de linquedim (Linkdin, para os que não entendam), e que passei a usar no Arpose.
Ora, ocorreu-me, há pouco uma terrível dúvida metafísica, que vou passar a explicar. Há cerca de 2 horas, um visitante brasileiro (e como eles são criativos e originais, na renovação do português!...), na sua pesquisa, no espaço do Arpose, referiu, proficientemente, como search words (até eu!...): feise bucke - um pouco híbridas, é certo.
Perplexo, fiquei sem saber se as hei-de considerar e utilizar, no futuro, em vez da minha pobre invenção...

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