Tarde e a más horas, soube do desaparecimento do poeta e tradutor Jorge Fallorca. Além dos dez blogues amigos que sigo, o dele (O Cheiro dos Livros - nemsemprealapis) era o único a mais que eu visitava, quase diariamente, e sempre com gosto renovado.
Com tantas banalidades, que dia a dia publicam, nenhum jornal foi capaz de dar a notícia da sua morte. De alguém que tinha obra de vulto publicada: 19 livros, além de várias traduções. É este o jornalismo que se faz em Portugal...
Falei com ele uma vez, no Chapitô, aqui há poucos anos, trocámos 3 comentários inter-blogues, roubei-lhe uma fotografia, com autorização ("Sirva-se, homem, esteja à vontade"), do nemsemprealapis, e pouco mais. Mas vou ter saudades da frescura livre e da ternura mal disfarçada das palavras que escrevia.
Soube da morte de Jorge Fallorca através de blogues que visito. Também espreitava o dele de vez em quando, mas nunca li nenhum livro.
ResponderEliminarTive pena.
Era uma pessoa singular e, de algum modo, um escritor quase marginal, neste mundo de vaidades literário-português. Tinha, além disso, voz própria, o que é uma virtude.
EliminarNão sabia.
ResponderEliminarLi várias traduções dele. No geral, boas.
Eu creio que ele nunca teve boa imprensa...
EliminarAlém disso, a "mainstream" o que gosta é da Judite de Sousa ou do Virgilio Castelo...