"... Portugal, hoje, é a ditadura do mesmo: os mesmos debates, os mesmos círculos, as mesmas opiniões e os mesmos partidos, fazendo as coisas sempre da mesma maneira, e coreografando as mesmas controvérsias com as mesmas palavras e o mesmo vazio de significado.
Quando há quarenta anos Salgueiro Maia quis acabar com a ditadura, nem precisou de a descrever: bastou dizer «o estado a que chegámos» e toda a gente entendeu.
O mesmo se passa hoje. Há regimes que são oligarquias, burocracias, tecnocracias ou bancocracias. O nosso regime é a mesmocracia.
Alguém quer vir ajudar a acabar com isto? Já basta."
Rui Tavares, in A ditadura do mesmo (jornal Público de 30/4/2014).
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarA moral deste tb é boa: eleito pelo BE ao Parlamento Europeu, saiu do BE e continuou lá. O que critico para os deputados que se afastam de determinado partido, critico para todos.
ResponderEliminarEmbora o "processo" não tenha sido linear (quer por parte do BE [Louçã] quer por R. T.), é evidente que não terá sido, eticamente, exemplar.
EliminarMuito embora o pensamento dele, como antes o de Miguel Portas, a pensar a Europa, me sejam simpáticos e próximos.
Boa tarde!
O rapaz tem coisas, boas e más, mas neste pedacinho esteve muito bem
ResponderEliminarHá dias melhores, e, outros, piores..:-)
EliminarO 'padreca' parece que está a arrepiar caminho.
ResponderEliminarMas quem, o jesuita reciclado?
Eliminar