Mimem-se os produtos nacionais, quando são bons, em tempo de vendilhões do templo e de apátridas medíocres e mesquinhos ao leme da nação. (Cabia aqui citar o bom velho Sá, versejando sobre Roma e os saqueadores franceses e espanhóis. Hoje, só as nacionalidades mudaram, que os abutres, infelizmente, não estão em vias de extinção...)
Este queijo maneirinho em tamanho (cerca de 300 gramas), de que se mostra o rótulo, descobri-o por mero acaso, num mercado outrabandista, mas quase vale o seu peso em prata de lei. É queijo de ovelha, curado, de natural sabor e guloso. Onde o cardo se insinua, com o tempo, mais ou menos, mas de forma equilibrada.
Tem um rótulo, em imagem, povoado por alguma ingenuidade patriótica ("Portugal sou eu"), que se desculpa, porque é de grande qualidade na manufactura. Entre os 17 euros o quilo, ou os 6,50 ou 7,50 por unidade, é quanto se tem a pagar. Muito merecidamente.
Foi acompanhado por um Dão Terras Altas, tinto, de 2011, mas merece mais...
Tem origem, orgulhosamente portuguesa, em Vila Velha de Ródão.
Não conheço, mas como gosto muito de queijo, vou procurar.
ResponderEliminarE é melhor que seja em mercados ou praças, que foi onde os encontrei.
ResponderEliminarAcho que já experimentei em casa de amigos - muito, muito bom.
ResponderEliminarOs mais curados (e mais acastanhados) parecem-me os melhores.
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