Considera-se este segundo “post” como complemento do
anterior na medida em que “fecha a abóboda” com a manta de retalhos da formação
pedagógica de docentes não universitários.
A nossa apreciação não tem nada a ver com a inabilidade, o
populismo e a irresponsabilidade do actual detentor da pasta – da Educação e da
Ciência (!) – Nuno Crato, cuja ignorância política perante o problema sistémico
de ingresso na carreira docente, herdado da Ditadura, serve apenas para
esconder opções ideológicas. Relembrando um soneto de Nicolau Tolentino,
intitulado “Deitando um cavalo à margem” e publicado no ARPOSE de 10.7.2010, o
que se pretende, no fundo, é despachar o “Despojo inútil do inconstante vento.”
Com efeito, enquanto a tutela precisou dos “cavalos”,
delegou a sua formação inicial maioritariamente nas Instituições de Ensino
Superior, públicas e privadas, criando, sob a responsabilidade dos diversos
Ministros, e foram inúmeros, uma panóplia de “formações pedagógicas”. No
entanto, se houve quem beneficiasse com “ingressos na carreira” mais rápidos
e/ou benevolentes, os fautores e responsáveis têm o seu assento nos sucessivos
Ministérios da Educação.
Convenhamos que, com Ministros como o actual ocupante da
pasta, a Academia não precisa de defesa, ”porque quem não sabe a arte, não na
estima.”
Post de HMJ
Repito. "porque quem não sabe a arte, não na estima"!
ResponderEliminarPara JAD:
Eliminarpois, Camões tinha razão e ainda nos serve para o presente !
Este ministro é uma anedota. Nunca houve nenhum tão mau. Desconfio que nem o Couto dos Santos... :-)))
ResponderEliminarPara Miss Tolstoi:
Eliminarpois, de anedota em anedota "cavamos" mais fundo na ignorância.