sábado, 7 de dezembro de 2013

De que falaremos hoje?


Neste sábado soalheiro, mas de frio fino e persistente, em que esperamos Amigos, de que falaremos?
Do asilo de alienados que dá pelo nome de NSA que, saudosamente decerto (para eles), nos visitou esta noite, várias vezes, sob, entre outras, mascaradas siglas:
- Colorado, Colorado Springs - 69. 171. 245.
- Colorado, Colorado Springs - 69. 171. 248.
- Missouri, Springfield - 66. 220. 152.
- 173. 252. 12;
talvez porque o jornal Público titulava, ontem:  NSA acompanha movimentos em todo o mundo através dos telemóveis?
Sendo que seria mais nobre e preferível falar e citar António Guerreiro que, também no jornal Público de ontem, de algum modo e a propósito de Herberto Helder, referia: ...Os entrepostos de livros em que se transformaram as livrarias só aos mais incautos conseguem esconder que, na verdade, à grande quantidade de títulos novos expostos não corresponde uma real diversidade. A diversidade torna-se mais facilmente encontrável nas poucas e pequenas livrarias independentes que ainda restam, mas que vão sucumbindo em cadeia. ...
Como também mais nobre seria ainda falar da unanimidade grata, que se fez roda, em agradecimento à vida de Nelson de Mandela, que nos deixou anteontem.
De que falaremos hoje?
Dos pulhas tolinhos da NSA, ou dessa nobre figura negra e sul-africana, que nos deixou a todos um pouco orfãos?
Porque o mundo há-de sempre ser feito de pulhas e de almas nobres, num extremismo vincado e eterno...
De que falaremos hoje?

6 comentários:

  1. Vale mais falar de Nelson Mandela...e do Sol!

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  2. Seguramente, um dos grandes princípios da Humanidade.
    O que não evita a existência desses biltres maníacos, obsessivamente avariados da cabeça...

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  3. ao contrário dos americanos, eu não tenho vindo muito aqui, por falta de tempo mas, tenho espreitado sempre que tenho um bocadinho de tempo livre - no me telemóvel empurrando as páginas com o polegar...
    concordo com o Herberto Helder é nas livrarias mais pequenas com menos atributos de marketing que está a maior variedade. Por aqui há muita variedade, como nessas livrarias, por isso fale do que quiser, de certeza será interessante e nós vamos gostar. Menos os americanos, claro! esses devem ficar um bocadinho desiludidos :)

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  4. É sempre bem-vinda, como sabe.
    Felizmente, há uma pequeníssima livraria nas redondezas - mágica porque tem sempre o essencial - que frequento, sempre que posso.
    Sobre os "marcanos" insanos e obcecados pela coscuvilhice, evito falar deles mas, às vezes, é necessário...

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