As águas iam bem claras, mas de caudal pequeno e as margens, pela falta de chuva que as lavassem, estavam carregadas dos detritos habituais: sacos de plástico, papéis de jornal, garrafas e latas de refrigerantes, pequenas tábuas apodrecendo de humidade...
Pombas, muitas, algumas sorvendo água; três ou quatro pardais levantaram em restolhada, dentre os juncos, em voo nervoso e assustado. Pouco depois, um pardalito frágil, talvez da última ninhada, ensaiou um sobrevoo desastrado sobre a ribeira. Dos patos, nem sinal.
Mas a minha deslocação evocativa teve a sua recompensa. Junto à Ponte Pedrinha, uma lindíssima galinha de água, toda negra com duas finas rajadas de penas brancas nas asas, bicava, deliciada, os limos de uma pedra semi-submersa. E foi a segunda vez, na vida, que eu vi esta espécie pernilonga.
Por lá ficou, na ribeira, mas eu apressei o passo, porque tinha horas marcadas.
Nota: dificuldades na colocação de imagem, obrigaram-me a colocar esta, e não a galinha de água que vi.
Nota: dificuldades na colocação de imagem, obrigaram-me a colocar esta, e não a galinha de água que vi.
Creio que nunca tinha ouvido falar destas aves: galinhas de água!
ResponderEliminarBoa noite :)
Não é muito frequente verem-se, mas aparecem sempre junto de rios ou ribeiros.
ResponderEliminarBoa noite!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarA foto que colocou não desmerece do texto. :)
ResponderEliminarObrigado, MR. A que eu vi, era mais maneirinha...
ResponderEliminarBoa tarde!