Em almoço de amigos, ontem, vieram à baila as nossas primeiras leituras. O primeiro livro que eu li - tinha seis anos - reproduzo-lhe a capa, para que conste. E devo confessar que me demorou 3 dias e, no final, tinha lágrimas nos olhos. Não de comoção, mas do esforço visual a que não estava habituado.
P.S.: dedicado, com afecto, a HMJ.
O primeiro livro que li, e que sabia de cor, foi um livro de pano: O livro do bebé. Tenho tentado comprá-lo, mas não tem aparecido.
ResponderEliminarAinda me lembro de: «Caracol, caracol, / põe os pauzinhos ao sol», «Tenho grelinhos, tenho grelinhos, tenho grelinhos no quintal, / já não quero mais grelinhos que me podem fazer mal» e outras.
Espero que esta secção tenha continuação.
Também li este livro que reproduz:
ResponderEliminar«- Quem quer casar com a Carochinha, que é formosa e bonitinha?
«- Muu…, muu… Quero eu, quero eu! [...]»
Vi agora que nesta versão é «Airosa e bonitinha»...
ResponderEliminarVersão da Salomé de Almeida?
ResponderEliminarHoje não me calo. Ainda levo com o Juan Carlos...
Para MR:
ResponderEliminarSaiba que é sempre, afectuosamente, benvinda!
E que os seus comentários são sempre oportunos.
Sobre esta história inspiradora, tenho a dizer que nela se baseou o meu primeiro e estonteante sucesso nas artes dramáticas - aos 6 anos de idade, fiz de Carochinha e nunca mais encarei a vida da mesma maneira. Por exemplo, não voltei a casar com um rato. Nem voltei a falar com galos à janela, já que estou convencida que foi ele que agoirou o casamento.
ResponderEliminarAprendi muito com esta história.
Para O. da Eurídice:
ResponderEliminarA culpada foi a sopa. Onde boiava um suculento bocado de toucinho. E,embora a história não seja policial,tem antecedentes ilustres e cénicos "shakespearianos".Bem dramáticos! O Duke of Clarence foi afogado em Malvasia (1478).Daí o respeito e apreço dos ingleses,possivelmente, pelo Vinho da Madeira...
:)
ResponderEliminarah, o toucinho! Falamos, então, de um Ratão lambão. Foi a sorte da Carochinha. Talvez ela soubesse desta perdição da alimária que ia desposar, com o sentido no Galo, e o toucinho não tenha sido um acidente.
ResponderEliminarQuiçá.
aliás, se me permitem, que ando a ler estranhezas, a Carochinha começa, no meu imaginário arbóreo, a ganhar contornos de Clitemnestra. E assim, tudo se compõe, uma vez que a eurídice, que pouco mais queria da vida que representar essa malfadada personagem para o grande público, fê-lo logo aos 5 anos e vê comme ça o seu destino cumprido.
ResponderEliminarExplicado está, também, a sua repulsa pela sopa.