Do livro "Reinado Florescente" de Eduardo de Noronha (1859-1948) retirei alguns excertos, estatísticos e curiosos, que se seguem, sem comentários.
"Em 1815, cruzavam a capital trezentas e cinquenta e uma ruas direitas, duzentas e quinze travessas, sessenta e cinco calçadas, cento e dezanove becos, quarenta e oito largos e doze praças iluminadas. (...) Em finais de 1864 havia em quatro bairros [?] de Lisboa 169.823 pessoas, sendo 84.924 do sexo masculino e 84.899 do sexo feminino. Dos 169.823 eram solteiros, homens: 53.815; mulheres: 50.533. Casados, homens: 29.659; mulheres: 21.515; viúvos, homens: 4.400 e mulheres: 12.851. De catorze a trinta e cinco anos existiam 19.968 mulheres. (...) Dessedentava-se a população em cinco poços e vinte e cinco chafarizes, que empregavam dois mil quatrocentos e oitenta e três aguadeiros e outros tantos barris. (...) Em 1871, as trinta e quatro freguesias de Lisboa formavam uma população de 155.246 pessoas. A freguesia mais populosa era Santos-o-Velho com 12.271 habitantes. (...) A população no continente do reino e ilhas adjacentes, em 1868, era de 4.360.974 almas, sendo do sexo masculino 1.993.960 e do feminino 2.152.733. Em 1879, a população de Lisboa era de 263.631. Aumentou em catorze anos 35.858. A do Porto era de 108.343 e crescera 19.020."
Nota : alguns números, comparados, e somas de outros, suscitam dúvidas e, talvez, interrogações sobre o rigor e exactidão destes dados...
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