Não tenho ouvido, ultimamente, falar de Henri Bergson (1859-1941). A sua obra mais conhecida, "Le Rire", foi para mim, um livro muito gratificante. Pela finura do seu pensamento, pela elegância da sua escrita. Vou relembrar o seu início:
"Que significa o riso? O que é que existe no interior do risível? O que é que podemos encontrar, de comum, entre o esgar de um palhaço, um jogo de palavras, um "quiproquo" de revista, uma cena subtil de comédia? Que destilação nos dará a essência, sempre a mesma, a que tantos produtos diversos nos levam, pelo seu discreto aroma ou através do seu delicado perfume? Os maiores pensadores, depois de Aristóteles, abordaram este pequeno problema que sempre se desvanece perante o esforço, desliza, escapa-se, volta a surgir, como um impertinente desafio lançado à especulação filosófica..."
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