A conhecida obra "O almoço do trolha", de Júlio Pomar, é, provavelmente, a mais icónica e expressiva da pintura neo-realista portuguesa do século XX. Executada entre 1946 e 1950, há quem nela veja uma alusão simbólica e involuntária, do Pintor, à Sagrada Família.
O quadro vai a leilão na próxima almoeda do Palácio do Correio Velho, nos próximos dias 27 e 28 de Maio de 2015.
Escusado será dizer que esta pintura poderia enriquecer, consideravelmente, o Museu do Chiado. Mas do desGoverno, que deixou perder (e facilitou a venda), para o estrangeiro de um importante Crivelli, e que se exprime, débil e titubeante, sobre a alienação de vários quadros de Miró, para fora de Portugal, não se podem esperar grandes coisas. Nem sequer a clarividência inteligente, lúcida e culturalmente patriótica, para decidir na arrematação por uma opção sensata desta obra, a favor do acervo nacional.
Será que vamos perder também esta? Uma obra tão carismática ficava realmente muito bem no Museu do Chiado. Mas se o Berardo a comprasse e ficasse no Centro Cultural de Belém também já não era mau...
ResponderEliminarTenha uma boa noite!
Berardo, apesar de tudo, seria uma boa alternativa, porque o importante seria que a obra ficasse em Portugal, preferencialmente, com possibilidade de acesso colectivo.
EliminarNão sabia, mas com este Barreto Xavier não vamos a sítio nenhum...
ResponderEliminarBom dia!
O Berardo acho que está falido. Ou estou enganada?
ResponderEliminarDeixe lá, MR, que o anterior, o agente Veigas, ainda foi mais pernicioso. Saíu por doença, e agora é comentador residente da CMTV, em convalescença...
EliminarQuanto ao comendador madeirense, os falidos em milhões arranjam sempre empréstimos, se for preciso. A Banca é sempre caridosa com eles.
É mesmo uma pena, se sair de Portugal :(
ResponderEliminarLamentável, acrescentaria eu...
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