segunda-feira, 2 de junho de 2014

Divagações 66


A vontade de escrever um Diário surge - creio -, com maior amplitude e exigência, na adolescência (Anne Frank) e, depois, na velhice (Vergílio Ferreira). No primeiro dos casos, por uma desmesura ou excesso que não encontra saída bastante; no segundo, ou por um ajuste de contas, ou numa tentativa inglória de permanência e fixação memorial, para além do tempo. Pelo meio, vai-se vivendo...

2 comentários:

  1. Eu tb tive um diário quando era miúda. Com uma chave e tudo. :)
    Hoje, parece-me, que já nenhum miúdo escreve diários. Há tempos, ofereci um, com um ar moderno, a uma miúda que olhou para mim, como se eu tivesse chegado e outro planeta. :)
    Saramago tb escreveu um diário quase no final da vida. Li um volume e achei-o fraco.
    Sou uma grande leitora de diários, memórias e quejandas literaturas.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Há épocas mais propícias...na juventude, ainda ensaiei um, muito bissexto, que acabou depressa.
      Também não achei grande graça aos "dias escritos" de Saramago, apesar de, como a MR, gostar de ler memórias.

      Eliminar