Tirando o barco à vela, ao fundo (uma vez que o postal foi enviado para a praia da Nazaré), e o ramalhete (Rua das Flores) deste postal de 1922, torna-se dificil estabelecer um nexo de casualidade entre texto e imagem - não "dá a bota com a perdigota".
O mano Joaquim, de Arrepiado (concelho da Chamusca, distrito de Santarém), informa a sua gentil irmã Bloéte Matilde sobre uma espingarda (?) "que o homem ficou de vir cá hoje"... Talvez mistérios da primeira República, que nunca serão desvendados...
Tenho mais de um milhar de postais desta época. Uma tia que era colecionadora. Pedia que toda a correspondência fosse sempre, sempre, escrita em postais. Não interessa o que se escrevia. Ela queria era o dito cujo para as suas temáticas. E assim se fazia.
ResponderEliminarQuanto ao assunto - ou melhor ao local. Sim, o Arrepiado é do concelho da Chamusca, mas vive do "Polígono de Tancos" talvez o centro maior de especialização (nesta época) de tropas. Foi, em Tancos, que se prepararam os militares que foram para a Primeira Grande Guerra. A seguir a Tancos foi Santa Margarida, que também fica relativamente perto.
Grato pelas preciosa achegas.
EliminarBom fim-de-semana!
Por acaso tb ia dizer um pouco o que o Jad disse. Não sei se as pessoas olhavam muito para o tema do postal quando escreviam, até porque desta época são quase todos: crianças, amorosos e parabéns.
ResponderEliminar... são quase todos com as temáticas...
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