A riqueza cultural de uma cidade decorre, também e sobretudo, das actividades funcionais e normais do quotidiano do seu núcleo duro: o chamado Centro Histórico. Mas, para isso, é necessário que se mantenha o justo equilíbrio de oferta-procura e que o custo de vida permita uma normalidade acessível à maioria da sua população residente.
O boom turístico que atingiu Barcelona está a ser-lhe fatal, porque afectou os preços e fez disparar a especulação imobiliária, provocando um progressivo êxodo dos seus moradores, para as periferias, desertificando, mais e mais, o seu centro histórico.
É bem possível que o mesmo possa acontecer com Lisboa (e o Porto), cidades já depauperadas de moradores no seus centros nucleares. E que isso já esteja a suceder. Como diz o povo: O bom é inimigo do óptimo.
Em Lisboa já aconteceu.
ResponderEliminarFelizmente, Guimarães está-se a aguentar. Mas também é uma cidade mais pequena e talvez seja por isso.
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