domingo, 8 de junho de 2014

Flash


Em Lisboa, o que a manhã de domingo tem de melhor é o quase-silêncio, a tranquilidade e a fluidez do trânsito. As poucas lojas abertas parecem estar à nossa espera. Frescos, os empregados atendem-nos com um sorriso prévio e palavras pausadas.
Mas há também dois sem-abrigo, na rua: um móvel e rápido, com um saco de plástico na mão, dirige-se para nenhures, pelo passo errante; outro, senta-se, ainda adormecido, no degrau de uma porta, bem próximo do Ministério da Economia. 
Mas o Camões está praticamente deserto. Cheio, cheio, só o 28. Com turistas, ávidos e fotografantes.

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