quinta-feira, 19 de julho de 2012

Inventário sucinto, à chegada


Dos trinta e três outrabandistas, passei aos 31º capitais - foi só atravessar o rio. Na Ferin, a prosápia continua, embora "humildecida" pela crise, mas a eficácia e presteza não melhorou. Mas há muita genealogia iluminada, que terá os seus fanáticos sonhadores fiéis, e clientes certos. O passado vende sempre, ou quase. Não auguro (pena minha!...) grande futuro às centenas de livros franceses das estantes, ainda para mais com a FNAC, ali à beira. Como dizem, em linguagem informática, era avisado haver um "redireccionamento" pragmático e realista. Mas quem sou eu, para dar conselhos numa Livraria mais que centenária? E cheia de pergaminhos...
No coração de Lisboa, meia hora depois, compro a ração de tabaco e o " Obs." de hoje, ao som dos bonifrates que a PT paga ao Metropolitano, na estação Baixa-Chiado, para animar a malta. Se não há dinheiro para consertar as escadas rolantes, como poderia haver para pôr os saltimbancos no túnel, a "teatralizar" aos gritos e a dar porrada um no outro, enquanto duas crianças pasmadas olhavam para os bonecos ? Sejamos justos, papas e bolos... Quanto ao conserto das escadas, népia! Assim seja.
Na rua, e depois de sair do Multibanco, vejo, ao longe, H. N.. Acenei-lhe, e comecei de novo a sentir-me em casa.

2 comentários:

  1. Infelizmente a FNAC não tem grandes livros franceses porque hoje não vendem. Já por várias vezes vi na montra (sempre à noite) o catálogo das miniaturas flamengas. Um dia destes tenho de vê-lo para ver se vale a pena. Tenho andado a namorá-lo na net.

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  2. Entrar na Ferin, para mim, é uma provação...
    Apetece-me perguntar sempre se : há serviço divino? Ou então ir de armadura, pote e caldeira.

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