domingo, 22 de julho de 2012

Interlúdio 13


É tão bom ser pequenino
Ter mãe, ter pai, ter avós,
Ter esperança no destino
E ter quem goste de nós.

Nota pessoal: estes "versinhos" de Carlos Conde, que Marceneiro cantava e a que conseguia retirar, pela sua arte e milagrosamente, alguma parte do seu lado de supino quitche, servem para legendar este postal do início do séc.XX.
O postal pela mensagem, no verso, terá sido enviado pela menina Anália, ao seu Avozinho, de que não sabemos o nome, mas teria passado por alguma indisposição, porque a netinha deseja-lhe melhoras.

2 comentários:

  1. Confesso que acho deliciosas estas imagens e poemas antigos, com sabor a tempos passados, que embora não fossem certamente idílicos, tinham qualquer coisa de mais simples do que os dias que correm.

    ResponderEliminar
  2. Perdoe-me, Margarida, algum cinismo provocatório que as minhas palavras possam ter. Também eu gosto imenso deste tipo de postais (com este, comprei mais 5..., no mesmo tom), pelo seu lado naïf - não lhes sou indiferente. Quanto aos "versinhos", que não são Poesia, ditos por Alfredo Marceneiro (como eu disse) acabam por ganhar dimensão, e natural humanidade - e, aí, acabam por salvar-se.

    ResponderEliminar