´
1. A ignorância vacila entre a audácia extrema e a extrema timidez.2. A intuição sem inteligência é um acidente.
3. Variações sobre Descartes
Por vezes, penso; por vezes, eu sou.
4. O acordar atribui aos sonhos uma reputação que eles não merecem.
5. A amargura vem quase sempre de não receber um pouco mais do que aquilo que se dá.
O sentimento de não ter feito um bom negócio.
Paul Valéry (1871-1945), in Tel quel I.
Tem estado, e estará...,na minha mesa de cabeceira uma antologia dos Diários de Gide. Li ontem à noite esta passagem sobre uma visita de Gide a Valéry: " Hier j'ai passé avec lui près de trois heures. Plus rien, ensuite, ne restait debout dans mon esprit. ". Aqui fica, pela coincidência ( indirecta ) de leituras.
ResponderEliminarÀs vezes, as coisas andam no ar, ao mesmo tempo, LB. E não há dúvida que Valéry pensava fundo, não tanto por estas reflexões que deixei, mas por outras...
ResponderEliminarA primeira, para mim, é fantástica.
ResponderEliminarA quarta deixa-me um pouco enfraquecido..:-))
ResponderEliminarEu como raramente me lembro do que sonho e quando me lembro não ligo nenhuma...
ResponderEliminarPois eu, quando me lembro deles, costumo ruminá-los..:-)
ResponderEliminar