É conhecida a história de um escritor português, que fora também Inspector das Bibliotecas e Arquivos, e que, à data da sua morte, tinha em casa vários livros da BNP; também se sabe de um cronista reputado de gastronomia, já falecido, que terá rasgado páginas de livros raros de cozinha da BNP, para usufruir da sua posse e consulta, no remanso da sua habitação...
Mas nada que se compare à rapina organizada e criminosa de que foi objecto a Biblioteca (Girolamini) de Nápoles, que possuía um riquíssimo acervo de manuscritos e livros raros. Tudo começou com a nomeação, para director, de Marino Massimo De Caro, a 1 de Junho de 2011, italiano relacionado com Il Cavaliere.
E a pilhagem começou, sendo as câmeras de vigilância desligadas, para facilitar os roubos de milhares de livros e manuscritos raros.
Um Dante de 1502, manuscrito iluminado, uma "Jerusalem Liberata", de Tasso, impressa em Paris, no ano 1610, a "Teseida" de Boccacio e muitíssimos outros foram sendo desviados e vendidos, com a ajuda de gente de Leste, para grandes alfarrabistas, importantes casas leiloeiras e, até, ricos bibliómanos.
Não fora um investigador se ter apercebido ao querer consultar uma obra rara, desaparecida, e os roubos teriam continuado. O caso está, agora, entregue à Justiça italiana, e De Caro foi preso, segundo conta "Le Nouvel Observateur", saído hoje.
O primeiro caso referido desconhecia. Mas há o caso de Arnaldo Faria de Ataíde e Melo, dos Reservados da BN, que roubou pergaminhos que vendia possivelmente para abajures. parece que gastava o produto dos roubos em meninas. :-)))
ResponderEliminarE há um livro de Agatha Christie com o título deste post, mas o crime é outro. :)
ResponderEliminarAinal o título é Um cadáver na biblioteca.
ResponderEliminarE eu tenho uns criminosos de uns bichinhos que me estão a causar crimes em livros... Uma amiga, especialista nesses crimes, vai fazer umas horas extraordinárias e forçadas para ver se o crime para...
ResponderEliminarPara JAD:
ResponderEliminarcom agenda especial confirmada ?
O título embora parecido, MR, não é igual, mas julgo haver um obra de S. S. van Dine que ainda é mais próxima, na titularidade.
ResponderEliminarMas, se puder, leia o artigo porque tem pormenores rocambolescos... O sr. De Caro até fazia "jogging" com a sua namorada ucraniana, no interior da respeitável biblioteca...
Formol, formol sempre, JAD. Arrase-os!
ResponderEliminarInacreditável! Eu vou ler.
ResponderEliminarEspantoso! Há dias que não consigo escrever. Há horas felizes. :)
ResponderEliminarGoogle Chrome ou Mozila Firefox, Miss Tolstoi!, que o resto é um atraso de vida...
ResponderEliminarE seja muito bem aparecida!!
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