Dos telemóveis, amplificadores da vida privada, na via pública ou nos transportes, até às revistas róseas onde celebridades medíocres, normalmente, vendem (às vezes, com os próprios filhos menores) a sua intimidade, há um mundo às escâncaras que se desnuda, venalmente ou por mero exibicionismo, em todo o seu patético de existência fútil. Para ouvintes ou leitores ávidos poderá constituir o sal de uma vida excessivamente pobre e sem história, para outros, apenas, uma excrecência sórdida dos tempos que passam.
Mas há que pensar que, em tudo isto, há também democracia e liberdade. E opções pessoais e humanas. Por isso me ocorre citar Henry James (1843-1916): "...um homem tem o direito a escolher, tanto quanto possa, o que o mundo deve saber dele, e aquilo que não deve saber".
Gostei da citação.
ResponderEliminarAcho-a muito oportuna, sobretudo pelo contexto actual.
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