sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Da janela do aposento 5


(Tomo de empréstimo, com a devida vénia, o título desta rubrica a HMJ) e diria:
Deste tempo livre que se debruça, agora, com mais atenção sobre a Vida, principalmente passada, há ainda intervalados, raros é certo, momentos de surpresa, de mágoa também, talvez, mas também de alegria.
De coisas simples que deixei passar por desatenção, pressa, impaciência, mas também pela muita ocupação e trabalho, e stress injustificado que me cegava para tudo aquilo que me rodeava. Fosse a Natureza ou o comportamento dos homens. E de que, agora com minúcia e devagar, me vou despedindo com ternura. E já com imensa saudade, nesta certeza de voltar, irremediavelmente, ao nada eterno e infinito.

Sem comentários:

Enviar um comentário