Não ficaria de bem comigo, ao acabar esta rubrica, se não alertasse o eventual visitante de Guimarães, no próximo ano de 2012, em que será Capital Europeia de Cultura, para dois locais que, não estando integrados na cidade, lhe estão próximos e, por várias razões, também associados. Refiro-me à Montanha da Penha (cerca de 650 metros, acima do mar) com fauna e flora próprias, um sóbrio Santuário mariano, várias grutas interessantes e dois simbólicos monumentos: ao papa Pio IX e, outro, em homenagem aos aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral. A Penha é um lugar ameníssimo, nos quentes dias de Verão, e tem um teleférico recente e moderno que transporta, rápidamente, os visitantes até ao cimo da montanha. Por outro lado, a cerca de 15 quilómetros de Guimarães, e pouco depois das Taipas, a Citânia de Briteiros, restos, reconstituídos em parte, do que foi um povoado primitivo (provavelmente datado de 200 ou 300 anos a. c.) que é o prolongamento prático do Museu Martins Sarmento. Foi, aliás, este arqueólogo vimaranense que descobriu a Citânia, e começou a pô-la a descoberto, em 1875. E os objectos, lá encontrados, constituem grande parte do acervo do Museu. Destaque para a estela funerária a que deram o nome de "Pedra Formosa", que é o ex-libris do Museu Martins Sarmento.
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