O suplemento de "Le Monde" de 16/12/2011, a propósito de ofertas literárias pelo Natal, faz um destaque especial, na primeira página, chamando a atenção para um pequeno (96 páginas) livro de Roland Barthes, publicado inicialmente, em 1964, com o título La Tour Eiffel. O livro foi reeditado, agora, pela Seuil. É um exercício de Barthes sobre o triunfo do "vazio". Passo a traduzir um pequeno excerto do texto de R. Barthes:
"A Torre não é nada, cumpre apenas uma espécie de grau zero do monumento; ela não participa de nada em matéria do sagrado, nem mesmo da Arte; não se pode visitar a Torre como se visita um museu: não há nada para ver na Torre. Este monumento vazio recebe, no entanto, cada ano duas vezes mais visitantes do que o Museu do Louvre."
Deve ser engraçado. Melhor: interessante. :)
ResponderEliminarTambém fiquei com curiosidade.
ResponderEliminarCá estou eu, como prometido!
ResponderEliminartambém escolhi o ano de 2011
vim parar a um excerto do Roland Barthes, autor de quem só conheço 'A Camara Clara' mas, que acho muito pertinente.
penso que este excerto era actual em 2011 e continua actual em 2014 ...
Muito obrigado, Teresa, pela sua retribuição!
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