Passa este ano, em França, o centenário do nascimento de E. M. Cioran (1911-1995), cuja obra está (foi?) a ser publicada, em papel bíblia, pela considerada editora Pléiade. Ao mesmo tempo, têm saído vários estudos sobre este chamado "filósofo de rua". Aquando da sua morte, em 1995, o crítico Bernard Molino definiu-a como "mort d'une rupture d'aphorisme".
A edição da Pléiade exclui, no entanto, a correspondência de Cioran para Friedgard Thoma, que esta alemã publicou em 2001, sob o título "Um nichts in der Welt. Ein Liebe von Cioran" (Por nada deste mundo. Um amor de Cioran).
A relação, que durou 4 meses, teve início em 1981, tinha Cioran 70 anos e Friedgard Thoma, 35. Ela procurava, sobretudo, aforismos.
A Gallimard também. Chama-se "Oeuvres" e encontrei-a há cerca de quinze dias, na Ferin. E dela também não consta a correspondência com essa "jovem", que procurava aforismos. E ele, que procurava? :-)
ResponderEliminarProvavelmente, a juventude, c.a..
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