Passa hoje mais um aniversário sobre a morte de Almeida Garrett, a 9 de Dezembro de 1854. No seu "Bosquejo da História da Poesia" (1826) traça uma panorâmica e emite opiniões sobre a maior parte dos poetas portugueses, até aí. Muitos deles que, eventualmente, tiveram importância no seu tempo, estão hoje esquecidos. Vamos transcrever a apreciação de Garrett sobre três dos mais conhecidos.
"...Sá de Miranda, verdadeiro pae da nossa poesia, um dos maiores homens do seu século, foi o poeta da razão e da virtude, philosophou com as musas e poetisou com a philosophia. ..."
"...A metrificação de Bocage julgam-na a sua melhor qualidade: eu a peior; ao menos que peiores efeitos causou. Não fez elle um verso duro, mal soante, frouxo; porém não são esses os unicos defeitos dos versos. ..."
"Nicolau Tolentino é o poeta eminentemente nacional no seu genero: Boileau teve mais força, mas não tanta graça como o nosso bom mestre de rhetorica. ..."
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