Na sequência da notícia, dada pelo PROSIMETRON, sobre a abertura, em 2012, da extensão do Metro até ao Aeroporto, entrei na página oficial da dita empresa que conhecemos pela excelência do serviço prestado.
Atesto aos nossos leitores, pela minha honra, que não me enganei naquilo que vi. Aqui vai o testemunho para memória futura:
Com efeito, uma empresa internacional, SGS, com sede no "insuspeitável" país que se chama Suiça, passou um certificado de excelência e qualidade ao Metropolitano de Lisboa.
Que o "chief executive officer", Chris Kirk na imagem abaixo, nunca tenha subido, à pata, os quatro lanços de escada rolante, avariados com frequência, da estação Baixa-Chiado, até se compreende.
Que a senhora administradora da SGS, Portugal, Ana Pina Teixeira, não o tenha feito, antes de assinar de cruz o relatório de excelência, constitui, no mínimo, desleixo, se não fosse ofensa a todos os utilizadores diários do Metro.
A dita senhora nem deve ter olhado bem para o mapa de rede do Metro que, como no Chiado, não tem elevador para a superfície. Sendo proibido, por norma nas cidades do centro da Europa, que as pessoas com carrinhos de bébé utilizem a escada rolante, sem pensar nas pessoas em cadeiras de rodas, pergunta-se como a empresa SGS empresta o nome para semelhante mentira, porque o destempero não tem outro nome !
Post de HMJ
No direito à indignação, consagrando este post a MR
Não sabe como é conseguida a certificação de qualidade? Um dia, num desses maravilhosos cursos sobre certificação de qualidade, dado por um rapaz com uma voz à Vítor Gaspar, perguntei se iam ao local verificar o conteúdo dos papéis preenchidos que lhes são entregues pedidndo a certificação.Disseram-me que não.
ResponderEliminarMas aqui ainda acho mais espantoso, porque, segundo diziam uma das coisas que podia impediar a certificação de qualidade era haver muitas reclamações. Não me digam que não há muitas reclamações sobre o serviço do Metro. Eu farto-me de reclamar pro escrito.
Pois este certificado, assim de repente, deve certificar a qualidade de oferecido por:
- a passadeira rolante avariada há meses no Marquês de Pombal;
- as escadas rolantes (pelo menos duas) no Campo Grande;
- portas de acesso e saída, atadas com uns plásticos, em Entrecampos.
Pelos vistos houve dinheiro para comprar o certificado, como dizem que acontece com certos detergentes e óleos.
pro, i.e.: por
ResponderEliminarPara MR:
ResponderEliminarobrigada pelas suas achegas. Aqui era mais uma pergunta de retórica. Para outro lugar, e em alemão, seguiu uma reclamação em tom afirmativo, denunciando que não só os do "sul da Europa" trabalham mal.
Muito boa, hmj.
ResponderEliminarOutra achega: uma das passadeiras rolantes da estação Alameda hoje continuava parada, o que já se verifica há semanas, senão meses.
MR, já tenho reparado que há serviços certificados que até dá vontade de rir. Vivem numa espécie de círculo fechado, mas contribuem imenso para a comunidade. :)