sexta-feira, 1 de julho de 2011

Osmose (21)


Que ele tenha escolhido, como horizonte, um triângulo finito onde os prédios baços se interseccionavam, não foi apenas por deferência, elegância ou etiqueta ultrapassada, de dar a direita à visita.
Prescindiu do outro horizonte possível, mais amplo, mais verde e aberto. Embora este também não fosse infinito. O limite ou fim nunca terão estado fora do seu pensamento. Nem a morte.
Sempre pareceu feliz, mas sei que o não era sempre. O precário, para ele, era uma razão de princípio.

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