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As inúmeras edições de "Só", de António Nobre, que possuo, apenas encontrarão paralelo (na quantidade) com as do "Hissope", de António Diniz da Cruz e Silva, e nas impressões da obra de Sá de Miranda. Esta 3ª edição do "Só", impressa em 1913, para Portugal e para o Brasil, na imagem, comprei-a muito barata, nos anos 80, porque estava em muito mau estado de conservação, maltratada pelo(s) antigo(s) possuidor(es), e pelo tempo. Havia até uma folha (pgs. 169/170) dobrada a meio e rasgada. O que, tratando-se de um livro em papel couché, pode dar uma ideia das malfeitorias a que foi sujeito. Não fora o extremoso cuidado com que HMJ a restaurou e encadernou, a obra não estaria tão apresentável e em lugar de destaque na minha biblioteca. É uma edição muito bonita, com belos desenhos de Eduardo Moura, de grande elegância no formato e impressão, com uma tiragem de 3.000 exemplares. E, em leilões, é sempre muito disputada. Anotem-se alguns valores de venda no passado, e ainda em escudos: 1987 (10.000$00 - Livraria Académica, do Porto), Maio de 1990 (22.000$00, num leilão Silva's), Maio de 1991 (46.000$00 - Livraria D. Pedro V, de Lisboa).
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