De há uns tempos a esta parte, tenho acompanhado com alguma atenção as breves aparições dos rostos e figuras dos elementos das Agências de ratos (rating agencies), quer nas televisões, quer em declarações a jornais. Desde o inefável Tomás António da Moody´s, muito loiro e frio, até outros rapazes, menos conhecidos. Mas reparei também que todos tinham uma coisa em comum: uma palidez sobrenatural, um tom álgido crepuscular e umas feições que pareciam vir, directamente, dos filmes de Ed Wood. Aparentavam também ser pouco saudáveis e, talvez, anoréxicos - alguns, até se notava, que deviam ser rapazes muito tristes. Possivelmente, teriam tido infâncias infelizes, traumas na adolescência ou então, pensava eu, seria de passarem muito tempo, fechados, nos gabinetes, sem verem a luz do dia, nem respirarem o ar livre da vida.
Mas no domingo, 24/4/2011, ao ler a revista do jornal "Público", chegou-me a resposta às minhas dúvidas e inquietações. Pela palavra escrita da estimada actriz São José Lapa, que refere Paul Krugman, a propósito das diferenças entre homens e mulheres, e o seu trabalho nas "rating agencies". Aqui vai a citação dessa parte do artigo, retirada da pg. 51, da revista dominical Pública: "...Elas não se metem tanto na coca como os meninos das agências de rating. O economista Paul Krugman diz que eles são um bando de jovens entre os 20 e 30 anos, alcoolizados e com quilómetros de coca. Elas tendem a não ter o mesmo trajecto, vêem que as coisas são de outra qualidade. ..."
Não é coisa que me espante.
ResponderEliminarEu já andava também a desconfiar...
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