No Arpose já abordámos a questão do ruído, denunciando o incumprimento, por parte de entidades públicas, da legislação em vigor. No que respeita ao espaço escolar, o ruído no interior dos edifícios e nas salas de aula é infernal. As lições sobre o meio ambiente e a cidadania ignoram o respeito pelas leis do país, em nome de uma educação não autoritária e em prol da criatividade juvenil, capitulando perante os gritos, guinchos e outras manifestações ainda menos civilizadas.
Pior exemplo, recorrente e persistente há anos, são os campos de jogos que as Câmaras do país instalaram junto dos edifícios de habitação. A imagem acima reproduz a localização, contíguo ao prédio, de um desses recintos de produção permanente de ruído, tanto de dia como de noite. O fundo da foto acima é o parapeito da varanda. Mais perto não podia ser!
Como se pode observar por detrás da baliza, a tinta verde do gradeamento já se gastou com tanta golada ruidosa e cada golo faz estremecer as tábuas e o arame. São os tais "pingos de solda" que não nos largam, sobretudo em dias de bom tempo, até altas horas da noite.
Que fazem os chamados agentes da autoridade ? Quando contactados a meio de noite por causa do ruído, pedem a identificação do cidadão para, de seguida, se recusarem a fazer o mesmo, desligando o telefone ao aflito e insone. Sem mais !
A Câmara Municipal de Almada, não obstante os seus prémios em prol do ambiente, delega na Junta de Freguesia da Sobreda o "encargo" de, igualmente, não fazer nada. Souberam, isso sim, instalar, a uma distância de 150 m, um "equipamento desportivo de 1ª - campo de futebol e de ténis", fechado, para os residentes das vivendas e afastado das casinhas.
Infelizmente, para os residentes dos prédios, são os dias de chuva intensa os momentos de silêncio, livres das goladas, dos gritos e do nível de língua selvagem que costuma acompanhar o ramalhete.
Post de HMJ
Como se pode observar por detrás da baliza, a tinta verde do gradeamento já se gastou com tanta golada ruidosa e cada golo faz estremecer as tábuas e o arame. São os tais "pingos de solda" que não nos largam, sobretudo em dias de bom tempo, até altas horas da noite.
Que fazem os chamados agentes da autoridade ? Quando contactados a meio de noite por causa do ruído, pedem a identificação do cidadão para, de seguida, se recusarem a fazer o mesmo, desligando o telefone ao aflito e insone. Sem mais !
A Câmara Municipal de Almada, não obstante os seus prémios em prol do ambiente, delega na Junta de Freguesia da Sobreda o "encargo" de, igualmente, não fazer nada. Souberam, isso sim, instalar, a uma distância de 150 m, um "equipamento desportivo de 1ª - campo de futebol e de ténis", fechado, para os residentes das vivendas e afastado das casinhas.
Infelizmente, para os residentes dos prédios, são os dias de chuva intensa os momentos de silêncio, livres das goladas, dos gritos e do nível de língua selvagem que costuma acompanhar o ramalhete.
Post de HMJ
O melhor caminho costuma ser a "colectivização" das reclamações, ou seja uma petição de vários residente aos autarcas responsáveis. Quanto às autoridades policiais, já verifiquei que uma cartinha dirigida ao Comando Metropolitano desbloqueia certas inércias...
ResponderEliminarDesporto sim, mas com limite de decibeis...
Para LB:
ResponderEliminarobrigada pelas dicas. O problema é que o "colectivo" é pela criatividade dos jovens; os pais despacham os meninos para a rua até altas horas para não serem incomodados. Seria, para eles, um "tiro no pé"!
O comando em questão é o da GNR, coisa diferente. Mas é sempre mais uma hipótese a caminho do sossego.