Não são, como na imagem, as escolas de hoje. Nem tão limpinhas (há muitos graffitis nas paredes), nem tão pequeninas (algumas são enormes), nem tão discretas e silenciosas na paisagem.
Ora, hoje de manhã, estava eu, deliciado e primaveril, a ouvir "Alfred" de Thomas Arne (1710-1778) quando, de repente, se sobrepôs tonitruante, nas proximidades, um batuque infernal e intenso. Pensei, a princípio, que era um destes automobilistas outrabandistas de primeira geração que põem o rádio altíssimo, para que os vizinhos saibam que eles já compraram carro. Mas não. Poucos minutos depois, dezenas (ou centenas) de uivos de criancinhas troavam os ares. A Escola celebrava, assim e com alta fidelidade, o encerramento para as férias da Páscoa. E foi toda a manhã este ulular frenético e selvagem...
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