sexta-feira, 8 de abril de 2011

As Escolas ululantes


Não são, como na imagem, as escolas de hoje. Nem tão limpinhas (há muitos graffitis nas paredes), nem tão pequeninas (algumas são enormes), nem tão discretas e silenciosas na paisagem.

Ora, hoje de manhã, estava eu, deliciado e primaveril, a ouvir "Alfred" de Thomas Arne (1710-1778) quando, de repente, se sobrepôs tonitruante, nas proximidades, um batuque infernal e intenso. Pensei, a princípio, que era um destes automobilistas outrabandistas de primeira geração que põem o rádio altíssimo, para que os vizinhos saibam que eles já compraram carro. Mas não. Poucos minutos depois, dezenas (ou centenas) de uivos de criancinhas troavam os ares. A Escola celebrava, assim e com alta fidelidade, o encerramento para as férias da Páscoa. E foi toda a manhã este ulular frenético e selvagem...

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