Voltamos, hoje, a um pormenor da caixa que introduzimos anteriormente. Escolhemos, para o efeito, os tipos em madeira que, havendo poucos exemplares na tipografia, fizeram o meu encanto pela estética do desenho e a beleza do material. Os dicionários de livros consultados explicam que os tipos de madeira se utilizam, como diz a palavra, para a xilotipia.
No fundo da caixa encontram-se as peças que davam pelo nome de clichés. Eram peças com desenhos ou logotipos de empresas - veja-se a cruz da Bayer - em metal, inteiro ou parcial. O cliché que apresenta apenas a parte superior em metal era fixado com preguinhos, como se pode observar na imagem, numa base em madeira. Por outro lado, e para o mesmo fim, existiam, na tipografia referida anteriormente, as vinhetas. Constavam também do catálogo de tipos as vinhetas que abaixo reproduzimos.
As vinhetas com os números 25 e 41 sobrevivem, ainda hoje, como desenhos em ex libris. Haverá, certamente, leitores nossos que identificarão, facilmente, os proprietários de uma e de outra marca que assinala a propriedade dos livros do criador do Arpose e da sua colaboradora em tempos livros.
Post de HMJ
E cá está a lira.
ResponderEliminarPois está. O sistema informático é que não ajudou para tornar o texto mais estético. Não se consegue eliminar os espaços enormes. Sabe-se lá o motivo. Por vezes tenho saudades das antigas máquinas de escrever, davam liberdade à criatura para ordenar o texto conforme o gosto e a estética própria.
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