quinta-feira, 7 de abril de 2011

Osmose (15)


Há sempre alguns nomes, fixos, na memória, depois de uma longa travessia. Mas são menos os que ainda fazem estremecer o coração. Pode até ser, e apenas, uma desvanecida máscara retalhada pelos sulcos de uma vida. Ou um olhar já sem brilho, muito líquido, mas intenso num último fulgor, quase hipnótico, por momentos. Que desperta do sono e do silêncio, para dizer: "Tenho tanta paixão pelos que ficam!" E depois mergulhar, por 6 dias em delírio, até desaparecer.

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