Não sendo dos quadros mais conhecidos de Paul Cézanne (1839-1906), esta tela, executada por volta de 1870, pertence ao acervo do Museu de Arte de S. Paulo (Brasil). Retrata a concentração relaxada de Émile Zola (1840-1902) escutando a leitura de um manuscrito, por parte do seu secretário, Paul Alexis. E é um bom exemplo da obra de Cézanne, como ponto-charneira entre o Impressionismo e as novas correntes que vieram a florescer, com o dealbar do século XX, na Europa.
Livro e marcador - 160
Há 2 horas
Uma obra bem interessante, a vários níveis.
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo..:-)
ResponderEliminarTb acho. E não me lembro de ter visto este quadro anteriormente, ou não o associei a Zola.
ResponderEliminarZola que foi um dos escritores da minha adolescência e que hoje ninguém lê. faz parte dos livros que me formaram.
ResponderEliminarSe não nos pusermos 'a pau', à velocidade a que as condições sociais estão a regredir, qualquer dia o que ali se retrata não vai ser assim tão distante às novas gerações.
Li e conheço mal Zola: 4 ou 5 livros lidos. Mas era um nome que "circulava" muito, na minha juventude. Hoje, realmente, não ouço falar, mas na verdade o francês perdeu muito, e o lugar que tinha, como segunda língua, em Portugal.
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