sexta-feira, 22 de novembro de 2013

René Char


Para que uma floresta seja soberba
Há-de ser preciso idade e infinito
Não morram depressa meus amigos
A breve refeição sob o granizo
Abetos que adormecem na cama connosco
Tornai eternos nossos passos sobre a relva.

René Char (1907-1988) in Premières alluvions (1923-1929).

2 comentários:

  1. Um poema um bocadinho desconcertante. Gostei dos dois primeiros versos.

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  2. É um poema de juventude...
    Mas a cama de pinho dos "Abetos que adormecem...", para mim, salva o poema.
    Boa tarde!

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