"...Virar o país à esquerda exige uma determinação, uma clareza de opções e uma solidariedade à esquerda muito superior à que é necessária à direita para manter o statu quo."
José Vítor Malheiros, in jornal Público de 19/11/2013.
A direita é mais homogénea e. no geral, menos crítica. Por acaso, este governo conseguiu esse feito de haver muitos críticos na sua área, o que não é usual.
É JV Malheiro, por isso não posso deixar de comentar... Hoje, o tema é a habitual habilidade de inventar qualquer coisa e depois, como se fosse verdade, desenvolver todo um (brilhante ou retorcido, agora escolha) raciocínio. JVM refere que o novo partido está a ser alvo de comentários e críticas soezes. E isso demonstra a sua importância: se o atacam é porque têm medo. Ora, eu não vi críticas soezes. Parece-me uma invenção para construir uma teoria. Vi, isso sim, críticas jocosas, de quem não leva "aquilo" a sério. Pessoalmente, também não levo a sério, e até gostava de levar, porque me parece que Rui Tavares o merece. Era muito bom que aparecesse um partido daquela área ideológica a que chamam "esquerda", europeísta, que substituísse o PS de tendência neoliberal/PPP. (Já agora, ao contrário de JVM, o quanto eu desejava um partido de direita, verdadeiramente liberal... Também não há, há só o socialismo real, da Terceira Via, no qual votam sempre 75% dos eleitores...). Não levo a sério porque eles não se dão ao respeito: JVM chama-lhe um "um movimento social". Parece-me um manifesto exagero, a menos que se refira a uma certa sociedade... Eu bem os vi, lá sentados. Eu bem os leio, aos JVMs. Será, quando muito, um Bloco no lugar do outro Bloco.
Do J. Vitor Malheiros, eu até escolhi uma frase inócua, embora objectiva e neutra... Embora, e aqui concordo consigo, o texto seja arrepanhado para também tirar determinadas conclusões. Também não ouvi críticas soezes, mas se calhar até houve. Mas deixe-me dizer-lhe que também tenho grandes dúvidas em relação ao "Livre". E poucas ilusões. Mais que um repetido Bloco (de Esquerda), poderá vir a transformar-se num puritano e repetido PRD. E, já para esse peditório, não dei. Até porque se a actual Esquerda não se entende, como é que o "Livre" vai reunir a Esquerda. Não consigo perceber. Muito embora, a criação de um novo partido, para mais encabeçado por Rui Tavares, não há-de fazer mal à Democracia. E já agora, como o meu caro A. C. gostaria, um de Direita liberal - como Rui Ramos, no outro dia, defendeu na Tv. Vamos deixar assentar a poeira, e ver. Seja como for, foi uma pedrada no charco desta pasmaceira partidária. Se a pedra vai ao fundo, ou fica à tona, logo veremos - não haverá mal nenhum nisso. E até pode ser, embora eu duvide, que possa haver algumas boas surpresas.
A direita é mais homogénea e. no geral, menos crítica. Por acaso, este governo conseguiu esse feito de haver muitos críticos na sua área, o que não é usual.
ResponderEliminarQue haverá a perder?, na experiência, se esta cambada tem praticado um comunismo totalitário, absolutista e ditatorial de direita?!...
ResponderEliminarÉ JV Malheiro, por isso não posso deixar de comentar... Hoje, o tema é a habitual habilidade de inventar qualquer coisa e depois, como se fosse verdade, desenvolver todo um (brilhante ou retorcido, agora escolha) raciocínio.
ResponderEliminarJVM refere que o novo partido está a ser alvo de comentários e críticas soezes. E isso demonstra a sua importância: se o atacam é porque têm medo. Ora, eu não vi críticas soezes. Parece-me uma invenção para construir uma teoria.
Vi, isso sim, críticas jocosas, de quem não leva "aquilo" a sério.
Pessoalmente, também não levo a sério, e até gostava de levar, porque me parece que Rui Tavares o merece. Era muito bom que aparecesse um partido daquela área ideológica a que chamam "esquerda", europeísta, que substituísse o PS de tendência neoliberal/PPP. (Já agora, ao contrário de JVM, o quanto eu desejava um partido de direita, verdadeiramente liberal... Também não há, há só o socialismo real, da Terceira Via, no qual votam sempre 75% dos eleitores...).
Não levo a sério porque eles não se dão ao respeito: JVM chama-lhe um "um movimento social". Parece-me um manifesto exagero, a menos que se refira a uma certa sociedade... Eu bem os vi, lá sentados. Eu bem os leio, aos JVMs. Será, quando muito, um Bloco no lugar do outro Bloco.
Do J. Vitor Malheiros, eu até escolhi uma frase inócua, embora objectiva e neutra... Embora, e aqui concordo consigo, o texto seja arrepanhado para também tirar determinadas conclusões. Também não ouvi críticas soezes, mas se calhar até houve.
ResponderEliminarMas deixe-me dizer-lhe que também tenho grandes dúvidas em relação ao "Livre". E poucas ilusões. Mais que um repetido Bloco (de Esquerda), poderá vir a transformar-se num puritano e repetido PRD. E, já para esse peditório, não dei. Até porque se a actual Esquerda não se entende, como é que o "Livre" vai reunir a Esquerda. Não consigo perceber.
Muito embora, a criação de um novo partido, para mais encabeçado por Rui Tavares, não há-de fazer mal à Democracia. E já agora, como o meu caro A. C. gostaria, um de Direita liberal - como Rui Ramos, no outro dia, defendeu na Tv.
Vamos deixar assentar a poeira, e ver. Seja como for, foi uma pedrada no charco desta pasmaceira partidária. Se a pedra vai ao fundo, ou fica à tona, logo veremos - não haverá mal nenhum nisso. E até pode ser, embora eu duvide, que possa haver algumas boas surpresas.
100% de acordo consigo. Só se muda se alguns ousarem chegar-se à frente. Basta, realmente, de conversas sobre "o que era preciso era"...
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